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Malabo
Malabo é a capital Guiné Equatorial. Localizada na costa norte da ilha de Bioco (antiga Fernando Pó) sobre a borda de um vulcão submerso. O porto da cidade está localizado no Golfo da Guiné. A população da cidade é de cerca de 96.000 habitantes (estimativa de 2007). Malabo é também a capital da Região Insular, da província de Bioco Norte e do distrito de Malabo.

É a cidade mais antiga da Guiné Equatorial, com edifícios de arquitetura colonial em coexistência com os edifícios modernos.

Em 1472, na tentativa de encontrar uma nova rota para as Índias, o navegador português Fernão do Pó, descobriu a ilha de Bioco, que durante anos levou o nome do seu descobridor. Em 1507 o português Ramos de Esquivel realizou uma primeira tentativa de colonização na ilha de Fernão do Pó. Estabeleceu uma feitoria em Concepción (Riaba) e desenvolveu as plantações de cana-de-açúcar. Porém, a hostilidade do povo nativo da ilha, da etnia bubi, e as doenças puseram fim rapidamente a esta experiência.

Com os tratados de Santo Ildefonso em 1777 e de El Pardo em 1778, os portugueses assentados em Bioco cederam aos espanhóis uma região de influência de km² na África, em troca da Colônia do Sacramento, no Rio da Prata, e a Ilha de Santa Catarina na costa brasileira (ocupadas pelos espanhóis). A região se estendia desde o delta do Níger até a foz do rio Ogoué (no atual Gabão) e compreendia as ilhas de Fernão do Pó e Ano-Bom (Annobón). Com o fracasso das diferentes tentativas de colonização destas terras, a Espanha se desinteressou de suas colônias africanas deixando a porta aberta à colonização por parte de outras potências como a Grã-Bretanha.

Em 1821 o capitão britânico Nelly chegou a ilha de Fernão do Pó. Ele encontrou a ilha abandonada e fundou os assentamentos de Melville Bay (Riaba) e San Carlos (Luba). Alguns anos mais tarde, outro capitão britânico, Fitz William Owen decidiu colonizar a ilha e estabelecer, no norte da mesma (no local da atual capital), uma base para os barcos britânicos que perseguiam os traficantes europeus de escravos. É assim que surge, em 25 de dezembro de 1827, Port Clarence, sobre as ruínas de um assentamento português anterior, os bubis autóctones da ilha a chamaram Ripotó ("Lugar dos estrangeiros"). Algumas pessoas liberadas dos navios esclavagistas e procedentes da costa ocidental africana foram estabelecidas na ilha antes da formação de Serra Leoa como uma colônia de escravos liberados. Os descendentes destas pessoas escravizadas e liberadas ainda permanecem na ilha, são os chamados fernandinos, que constituem um grupo étnico distinto e que falam sua própria língua pidgin, bantú-inglês com elementos de espanhol.

Quando a ilha voltou a ficar sob o controle espanhol, a cidade de Port Clarence passou a ser chamada Santa Isabel, em homenagem a Isabel II de Espanha. Após a independência da Guiné Equatorial, em 12 de outubro de 1968, Santa Isabel foi eleita a capital do país em 1969, substituindo a tradicional Bata, situada no continente.

Seu nome atual, Malabo, é de 1973, proveniente da campanha do presidente Macías de substituição dos topônimos de origem europeia com nomes propriamente africanos. Foi escolhido em homenagem a Malabo Lopelo Melaka, último rei bubi, que resistiu a invasão espanhola. Os clãs e localidades bubis tardaram em aceitar a soberania espanhola sobre a ilha, e até 1912, não foi obtida por meio de repressão a pacificação total da ilha.

Durante o chamado "reinado do terror", o ditador Francisco Macías Nguema liderou quase um genocídio da minoria bubi do país, que formavam a maioria na ilha de Bioco, e trouxe muitos habitantes de suas próprias tribos, os Fangs, para Malabo. Nos últimos anos de seu governo, quando a Guiné Equatorial era por vezes conhecida como a "Auschwitz da África", grande parte da população da cidade fugiu como, aliás, fez cerca de um terço da população do país. Malabo ainda tenta se recuperar das cicatrizes desse período, apesar de que o sucessor a chefe de estado, Teodoro Obiang Nguema Mbasogo, do Partido Democrático da Guiné Equatorial, ditador desde 1979 mediante um golpe que depôs Macías, não fez melhorias de qualquer natureza.

Em Punta Fernanda, um longo cabo que adentra no mar, se encontra a vergonhosa e famosa prisão de Black Beach também conhecida como prisão de Blay Beach onde foram encarcerados e torturados em numerosas ocasiões líderes políticos proeminentes como Rafael Upiñalo (resistência civil docente), Martín Puye do Movimento para a Autodeterminação da Ilha de Bioco (MAIB) ou Plácido Micó Abogo do social-democrata CPDS.

Em 2011 foi anunciada pelo governo o planejamento de uma nova capital no país, com nome de Djibloho. 
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País - Guiné Equatorial
Bandeira da Guiné Equatorial
A Guiné Equatorial, oficialmente República da Guiné Equatorial, é um país da África Central dividido em vários territórios descontínuos no Golfo da Guiné: um continental, Mbini (antiga colónia espanhola de Rio Muni), e outros insulares. As ilhas são Bioco (antiga Fernando Pó), no norte do Golfo do Biafra, Ano Bom, a sul de São Tomé e Príncipe, e Corisco, Elobey Grande e Elobey Pequeno (e ilhotas adjacentes) na baía de Corisco, ao largo do Gabão.

Além do Gabão e São Tomé e Príncipe, a Guiné Equatorial tem fronteiras com os Camarões e com a Nigéria. A capital do país é a cidade de Malabo, antigamente conhecida como Santa Isabel, mas está prevista a inauguração da Cidade da Paz no decorrer da década de 2020, uma cidade planejada para ser a futura capital.
Moeda / Linguagem  
ISO Moeda Símbolo Algarismo significativo
XAF Franco CFA da África Central (Central African CFA franc) Fr 0
ISO Linguagem
ES Língua castelhana (Spanish language)
FR Língua francesa (French language)
Neighbourhood - País  
  •  Camarões 
  •  Gabão